GRAFFITI SIM! PROPAGANDA NÃO!

Prefeitura de São Paulo decide liberar grafites patrocinados

" A Prefeitura de São Paulo decidiu liberar para grafiteiros e muralistas as laterais de edifícios paulistanos que, antes da Lei Cidade Limpa, de 2007, abrigavam anúncios publicitários gigantes.

De acordo com o que foi divulgado, a empresa que pagar por uma obra poderá ter a marca exposta de forma discreta no prédio. O painel poderá ainda fazer menção indireta ao produto do patrocinador, mas não pode ser o tema da obra.

O projeto-piloto foi feito com um grafite de Osgemeos em um edifício do vale do Anhangabaú, no centro. Artistas dizem que um mural de grandes dimensões custa de R$ 20 mil a R$ 70 mil em tintas e equipamentos."

Fonte:  http://noticias.bol.uol.com.br

Em Recife NADA. 

Por enquanto ainda temos que nos contentar apenas com a lei de poluição visual, nada de pinturas patrocinadas. Na verdade, as próprias  entidades e órgãos da cidade ainda preferem  estampar enormes banners em festas como Carnaval, São João, Natal, etc. Temos poucas oportunidades formais de trabalho em Recife (Excerto em época de eleição quando , ironicamente, somos convocados a decorar os comitês à preço de banana.) e em muitas situações a pintura artística ainda é a última alternativa. Ainda não caiu a ficha da população recifense sobre a situação de nosso movimento urbano. O diálogo é praticamente inexistente, sendo um privilégio de poucos artistas. O graffiti é um MOVIMENTO e deve ser compreendido como coletivo e não como uma animação de comícios. O arte urbana do nosso estado tem potencial e estrutura para ser  valorizada,  só nos falta o espaço, o incentivo e o interesse por parte do poder público e dos escritores.
      
Melhores diálogos, novos projetos.

Abraços

Azul de Barros
azuldebarros@gmail.com